sábado, 3 de maio de 2008

Você

Desculpa,
Se tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
Mas você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guardando-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde poderia ir para te resgatar?
Reclama de mim...
como se houvesse a possibilidade de me inventar de novo.
Desculpa... se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços,
A ponto de ver a estrada... Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, livre e amante.
Eu quero estar viva e continuar...
Para um dia te olhar profundamente.

4 comentários:

Anônimo disse...

M,

What is this about? luiz henrique terra, bruno gomes pati, beco andreotti or me?

xxxxxx

eunumundo disse...

Adorei seu texto. Me lembrou aquele fragmento de tempo que antecede a superfície, após um longo mergulho. Enfim, ar.

Bjs!

Bruno (do RJ)

eunumundo disse...

Adorei seu texto. Me lembrou aquele fragmento de tempo que antecede a superfície, após um longo mergulho. Enfim, ar.

Bjs!

Bruno (do RJ)

eunumundo disse...

Adorei seu texto. Me lembrou aquele fragmento de tempo que antecede a superfície, após um longo mergulho. Enfim, ar.

Bjs!

Bruno (do RJ)